O Coke Studio Africa, uma iniciativa patrocinada pela marca de refrigerante Coca-Cola que vai já na sua quarta edição, pretende dar a conhecer, a um público maior e mais jovem, os grandes talentos da música africana. A ideia passa por promover, sem qualquer tipo de competição, a “interacção e colaboração entre artistas” de diferentes nacionalidades, tal como proporcionar um intercâmbio, divulgação e interacção de talentos”, refere em comunicado a organização.
Ao fim e ao cabo, pretende-se colocar diferentes nomes a colaborar entre si num mesmo projecto musical.
Está marcado para o próximo dia 4 de Novembro a transmissão do oitavo episódio da edição do Coke Studio Africa 2017. Além da cantora moçambicana, que vai dividir palco com os outros dois artistas africanos, também será possível ver e ouvir o grupo sul-africano Mafikizolo em colaboração com Nyashinski, o rei do rap queniano, assim como a tanzaniana Nandy em parceria com a etíope Bett G.
A necessidade de interacção e entreajuda entre diferentes artistas musicais, inclusive dentro de Moçambique, não é uma necessidade estranha a Shellsy Baronet. Em entrevista ao jornal Dossiers e Factos chegou a avisar: “Acredito que o que falta é uma forte união entre os artistas e também apoio do povo. Que venham assistir aos nossos espectáculos e comprem os nossos CDs. Acho que deveríamos lutar para sairmos juntos para a diáspora. Eu sempre digo que não estou a competir com ninguém, mas sim comigo mesma”, referiu.
Além de Shellsy Baronet, o Coke Studio Africa 2017 contou ainda, vindos de Moçambique, com Mr Bow e Liloca.
No total, são 16 os países a entrar na edição deste ano, sendo que os espectáculos, em que os artistas irão actuar, serão transmitidos para mais de 30 países do continente.
Os artistas convidados vêm da África do Sul, Ruanda, Angola, Zimbabué, Zâmbia, Madagáscar, Maurícias, Quénia, Uganda, Tanzânia, Nigéria, Gana, Moçambique, República Democrática do Congo, Etiópia, Camarões, Costa do Marfim e Togo.
0 comentários:
Enviar um comentário